sexta-feira, 19 de novembro de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

O 6° ano B - 2010 - faz poesia contra a Dengue...



O Prof. Paulo Sérgio, nas aulas de Língua Portuguesa, orientou os alunos no Projeto: Poesia na Escola. Uma das ações do Projeto foi a produção de poesias que orientam os cuidados para evitar o contágio da Dengue.
Os alunos analisaram textos de panfletos e cartazes distribuídos pela Vigilância Sanitária e Secretaria da Saúde, discutiram o assunto e fizeram entrevistas em casa. Depois de destacar todos os pontos principais do tema em estudo, produziram poemas muito interessantes, que vale a pena serem lidos.
Os poemas foram expostos no pátio da escola em um painel, foram lidos ou declamados (também no pátio da escola) para todos os alunos do turno vespertino, e, alguns, foram apresentados no programa de rádio: Programa A Voz da Leitura.


Confiram os poemas contra a Dengue criados pelos alunos do 6° ano B - 2010

CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO E CONFIRA AS FOTOS:
DENGUE - 6º B - 2010


LUTA CONTRA A DENGUE

Não deixe água parada nos pneus,
Não queremos mosquito
Nem no seu quintal, nem no meu, entendeu?

Deixe suas garrafas de boca virada
Para que você fique tranquila
E evite água parada.

Não deixe sua caixa d’água destampada,
Senão o mosquito da dengue
Deixa sua vida acabada.

Limpe as lajes de sua casa,
Não deixe o mosquito da dengue
Criar asas.

Limpe as bandejas de sua geladeira,
Senão vai virar uma mosqueteira.

Vamos acabar com isso,
Vamos eliminar essa danada,
Porque, na verdade, na verdade,
Essa dengue é uma furada!

A dengue mata! Evite-a!
(Mariely e Vinícius - 6º B_2010)


A DENGUE MATA

A Dengue é muito perigosa,
Pode matar,
É muito infecciosa.

Para não pegar dengue,
A gente tem que cuidar,
Limpar bem o quintal
Para a Dengue acabar.

Não deixe água acumular
Não deixe o mosquito da Dengue botar,
Vamos cuidar direito,
Para a Dengue acabar.

Vamos logo tudo mover,
Para o mosquito da Dengue morrer,
Não deixe este danado viver.

Não vamos deixar o mosquito nos picar,
Porque ele pode nos matar.

Vamos todos agora agir,
Para o mosquito da Dengue
De nosso país sumir.
(Daniela e Késia)



O RAP DO MOSQUITO DA DENGUE

O mosquito da Dengue
Temos que eliminar,
Para acabar com esse mal
Que existe em todo o lugar.

Agora temos que fazer
As seguintes lições:
Tampe a caia d’água,
Coloque areia na planta...
E a lata de lixo,
Tem que vir com tampa.

Faça a sua parte
Para acabar com esse mal
Que existe em nossa
Terra natal.
(Maurílio)


LIÇÃO DE SAÚDE

Se você quer ter saúde,
Ouça o que eu vou dizer:
Não deixe água parada,
Que a dengue pega você.

Pra livrarmos desse mal
E poder nos proteger,
Cuide bem do seu quintal,
É o que devemos fazer.

O mosquito transmissor
Gosta de água parada.
Não deixe água nas plantas,
Podem ser contaminadas.

Agora vou terminar
Essa minha poesia.
Aprenda essa lição
E leve-a para o dia-a-dia.
(João Vitor de Souza Teixeira)




A LUTA CONTRA A DENGUE

Limpe sempre o seu quintal
E guarde as garrafas com muito cuidado,
Sempre de boca para baixo,
Mantenha a caixa d’água
Sempre bem fechada.

Não deixe pneus jogados,
Não queira ficar doente.
Comunique seus vizinhos
Para que todos possam ajudar
Nesta luta contra a dengue.
(Adhemar)


A DENGUE MATA

Tampe bem a caixa d’água
Para o Aedis Aegipts
Não fazer morada.

Não a garrafa virada
De boca para cima,
E nem pense em deixar
Água acumular
Em qualquer coisa jogada
Na rua ou no quintal.

Não deixe água parada
Para não ser picado
Pelo mosquito enjoado.

Olhe bem e procure cuidar
Do espaço que é o seu quintal.

Faça da sua casa um espelho,
Dengue mata,
Por isso,
Não esqueça este conselho.
(Nayara Paula)


O RAP DA DENGUE

Eu pensei em fazer
Um rap da dengue.
Não deixe água parada,
Porque o mosquito pode pegar.
Guarde os pneus
Abrigados da chuva.
Não deixe acumular
Água nas lajes...
E tudo isso
É para você
Não se adoentar.
Então,
Para acabar com a dengue,
Vamos todos cantar!
(Carlos Henrique e Klaiver)


EU NÃO QUERO PEGAR DENGUE

A dengue pode matar,
E todos têm que me escutar!
Se deixar água parada,
O mosquito vai te ferroar.

Cuide bem do seu quintal,
Não deixe água parada,
Senão o mosquitinho
Em sua casa vai entrar.

Se tem garrafas,
Deixe tudo bem tampado!
Se não deixar,
O bichinho fica bem confortado,
E, poucos dias depois,
Você se deu mal!
Já está todo picado.

Muito mosquitinho dá,
Se você não cuidar
E ficar água parada.
E eles, em você,
E em toda a sua família,
Rapidinho vão ferroar.

Jogue tudo no lixo.
Se cuidar de tudo,
Pode acabar com isso!

“Eu não quero ficar com dengue,
E, você, quer?
Não, né!
Então cuide do seu quintal,
Senão você vai se dar mal,
Vai ficar com febre,
Dor no corpo,
E vai parar no hospital!”
(Thais Dias)


PARA NÃO PEGAR A DENGUE

Para não pegar a Dengue
A gente tem que limpar o quintal
Para se prevenir.

Não deixe água no pneu,
Para não dar dengue
No meu quintal e nem no seu.

Não tome remédio algum,
Se algum mal você sentir.

Depois de alguns dias,
O mosquito vai embora.

O veneno vai passar
E o seu quintal vai ficar
Limpo do mosquito.
(Ana Flávia)


A LUTA CONTRA O MAL

Mantenha o lixo fechado,
Para o mosquito não botar.
Não jogue plástico na chuva,
Para a água não parar.

Vamos todo mundo colocar
As garrafas pete e vidro
Em um bom lugar,
Vamos limpar as calhas,
Para a água não acumular.

Lave sempre a caixa d’água,
Coloque terra na planta.
Troque a água do cachorro
E das galinhas,
Para o mosquito não botar.

Não deixe o mosquito tomar conta
Do seu corpo e do seu quintal.
Para isso, vamos todos juntos,
Lutar contra este grande mal!
(Lucas Ricardo e Júlio César)


COMO EVITAR A DENGUE

A Dengue é causada
Por um mosquito
Muito feio e perigoso.

Para evitar este mal
Que nos adoece,
Todos nós, então,
Vamos ajudar:

Fechando a caixa d’água,
Garrafas de boca para baixo,
Cubra seus pneus e plásticos...
E, assim, você estará
Fazendo a sua parte.
(Pedro Henrique Lima)


O QUE A DENGUE FAZ

A Dengue
Faz a gente
Ter uma noção
E uma reação imensa.
Que faz a gente ficar mal.

Com uma dor de cabeça
Que nunca acaba,
A gente fica molenga,
Como uma lenga, lenga.

Fica com o corpo todo empipocado
Como pipoca.

Por isso, cuide do seu quintal,
Para sempre ganhar
Um cartão

Não
E, muito menos,
(Dávila B. Costa)



A DENGUE NÃO É BRINCADEIRA


Não deixe água parada.
Vamos nos importar conosco,
E não com as outras pessoas,
Que não ligam.

Vamos entrar nesta briga!

Dengue não presta.

Limpe o seu quintal depressa!

Entre nesta guerra!

Dengue não presta.

Largue de zoeira,
Dengue não é brincadeira!!!
(Priscila)



DENGUE! DENGUE!

Quem deixa caixa d’água
Garrafa, vasilha destampada,
E vaso de planta sem areia no prato,
Com certeza, se dá mal.
O mosquito da Dengue está zanzando por aí!

Dengue! Dengue!
Deixando muita gente perrengue!
Nós lutamos e vencemos,
Mas o mosquito da Dengue
Não desiste.

Ele sempre arruma
Um jeito de dar a volta por cima.
Ele vê um recipiente com água limpa
E coloca seus ovinhos,
Mas se vimos esse recipiente,
Jogamos a água fora...

Tome cuidado!

Dengue mata!
(Daniel)



COMBATE À DENGUE


Nós devemos combater a Dengue,
Porque nós não vamos sobreviver.

Se não nos unirmos contra a Dengue,
Ela vai nos derrotar.

Mas nós podemos derrotá-la
Não deixando pneus com água dentro,
E nem pratos com água.

Com isso podemos ganhar.
Mas, para isso,

Todos devemos fazer a nossa parte!!!

(Amanda e João Victor dos Santos Ferreira)






DENGUE MATA


Não vamos deixar os pneus de fora.
As garrafas, vamos guardar com tampa.

Não vamos deixar o mosquito ganhar,
Tudo vamos guardar,
Principalmente, materiais
Que possam
Água acumular.
Nos pratos de flores,
Areia vamos colocar!

Vamos sempre cuidar
Para a Dengue não nos matar.



LUTA CONTRA A DENGUE

Para todo mundo hoje diga
Que devemos evitar a fadiga
Abrir os olhos de quem não liga
E todos juntos entrar nesta briga.

Porque a DENGUE NÃO é brincadeira
Se você der bobeira,
Não jogar o lixo na lixeira,
Ela vem e leva a sua vida inteira.

A caixa d’água lave e tampe bem,
As garrafas, de boca para baixo também,
Se puser areia na planta, no prato que ela tem,
O mosquito não ataca ninguém.

Guarde bem o seu pneu,
Porque agora não quero eu
Esse mosquito, que medo nos deu,
Nem no seu quintal e nem no meu.

Se algum sintoma sentir
Ao hospital você deve ir.
Não vá tomar remédio por aí,
Porque coisa pior pode surgir.

Agora que você já sabe o que fazer
Ajude a saúde acontecer,
Por todos a seu lado e por você,
Fale, grite, ensine... Faça todo mundo ver!!!
(Prof. Paulo Sérgio)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

FESTIVAL DE POESIA_6º B_VESPERTINO_2010

No dia 19 de março de 2010, os alunos do 6º Ano B, sob a orientação do Prof. Paulo Sérgio, apresentaram, no pátio da escola, o Festival de Poesia do 6º B.
Os alunos apresentaram poemas clássicos, quadras populares, poemas criados por eles mesmos, falando sobre os cuidados que devemos ter com a Dengue, e ainda um show sertanejo, com os alunos João Vitor de Souza Teixiera e Carlos Augusto cantando a música O MENINO DA PORTEIRA.
Todos fizeram bonito. mas, principalmente os alunos Marielly e Vinícius, que foram os apresentadores...
CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO E CONFIRA AS FOTOS:
DENGUE - 6º B - 2010



Clique na imagem abaixo e confira o vídeo:





quinta-feira, 8 de abril de 2010

ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO DO FESTIVAL DE POESIA_6º B_2010

ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO DO FESTIVAL DE POESIA DO 6º ANO "B" - 2010












MARIELY:

Boa tarde a todos.
Neste momento se inicia o festival de poesia dos alunos do 6º Ano B do Colégio Estadual Bartolomeu Bueno da Silva, sob a coordenação do Professor Paulo Sérgio.
Hoje nós estamos aqui, porque a capacidade de ler nos dá condições de realizar coisas que, às vezes consideramos muito simples, mas que são muito importantes, como poder pegar um ônibus com segurança, procurar um endereço, ler a bula do remédio, ler um jornal, e, ainda, a leitura nos dá condições de entendermos o que ouvimos e o que lemos.
E, lembramos ainda, que um dos pontos mais importantes da leitura é que ela nos dá condições de construirmos um futuro melhor. E esta é a principal meta do Colégio Estadual Bartolomeu Bueno da Silva: incentivar a leitura e escrita para contribuir com a melhoria da educação e nos dar condições de participarmos da transformação da nossa sociedade.



VINICIUS –

Hoje nós vamos falar de algo que acompanha a nossa vida em todos os momentos, nas músicas que ouvimos, nas palavras de quem a gente ama, na maneira como contemplamos as coisas boas da vida, e agradecemos a Deus por tudo o que recebemos...
O que pode trazer para a nossa vida todo esse encanto e magia, só pode ser a POESIA.


MARIELY:
E nós estamos aqui, porque dia 14 de março foi o DIA DA POESIA, e este é o nosso assunto do dia!


VINÍCIUS:
E é claro que não poderíamos falar de poesia sem falar do nosso querido Professor e escritor JOSÉ SEBASTIÃO DE CARVALHO.
MARIELY, quem é JOSÉ SEBASTIÃO DE CARVALHO?


MARIELY:
JOSÉ SEBASTIÃO DE CARVALHO foi professor de Geografia do Ensino Fundamental e Ensino Médio até se aposentar; e trabalhou, durante muitos anos, no cartório de registro civil.
Em seu trabalho como escritor, compôs várias peças de teatro, músicas, e poemas.
Suas obras mais marcantes foram a letra e música do Hino de Paranaiguara, e seus três livros publicados: o romance DIAS AMARGOS; o livro de poesias FLORES DO CERRADO, e o livro que conta a história de Paranaiguara.

Entre os inúmeros poemas muito interessantes de JOSÉ SEBASTIÃO DE CARVALHO, escolhemos um que nos ensina a viver melhor.
É o poema:
Pensamento Positivo,
com a aluna: KÉSIA


KÉSIA:

Pensamento Positivo

Já não sei o que pensar
Do pensar da humanidade,
Só se fala em ser feliz,
Mas não há felicidade.

Há sorrisos tão bonitos,
Escondendo uma tristeza,
O curtir tão badalado
É uma fuga, com certeza.

Todos temos nossa cruz
E momentos de alegria;
Nossos sonhos se refazem
Ao raiar de cada dia.

Pra curar o mal do tempo,
Encontrei um lenitivo:
Muita fé, muita esperança,
Pensamento positivo.
(JOSÉ SEBASTIÃO DE CARVALHO)

MARYELE:
Muito bem KÉSIA, com certeza, se conseguirmos seguir este conselho, nossa vida será bem saudável. Nada melhor que ter sempre um pensamento positivo.
Mas, VINÍCIUS, fale um pouquinho, por que você gosta de poesia?


VINÍCIUS:
Eu gosto de poesia, porque os poemas são escritos numa linguagem poética. A gente pode dramatizá-los, recitá-los e até brincar com as palavras dos poemas.


MARIELY:
Nós, alunos do 6º Ano B, nas aulas de Língua Portuguesa, com o Professor PAULO SÉRGIO, produzimos vários poemas, sobre vários assuntos. Entre outros, falamos também sobre a dengue, que é um problema que preocupa a todos nós.
Com estes poemas, nós procuramos conscientizar a todos de como agir para acabar com o problema da dengue, como em nosso poema LUTA CONTRA A DENGUE.


MARIELY e VINICIUS:

LUTA CONTRA A DENGUE

Não deixe água parada nos pneus,
Não queremos mosquito
Nem no seu quintal, nem no meu, entendeu?

Deixe suas garrafas de boca virada
Para que você fique tranquila
E evite água parada.

Não deixe sua caixa d’água destampada,
Senão o mosquito da dengue
Deixa sua vida acabada.

Limpe as lajes de sua casa,
Não deixe o mosquito da dengue
Criar asas.

Limpe as bandejas de sua geladeira,
Senão vai virar uma mosqueteira.

Vamos acabar com isso,
Vamos eliminar essa danada,
Porque, na verdade, na verdade,
Essa dengue é uma furada!

A dengue mata! Evite-a!

VIVNÍCIUS:
Todos os alunos do 6º Ano B falaram sobre a dengue. E, para mostrar mais um pouco deste trabalho, convidamos a aluna Daniela para nos mostrar o texto dela mesma:

A DENGUE MATA

A Dengue é muito perigosa,
Pode matar,
É muito infecciosa.

Para não pegar dengue,
A gente tem que cuidar,
Limpar bem o quintal
Para a Dengue acabar.

Não deixe água acumular
Não deixe o mosquito da Dengue botar,
Vamos cuidar direito,
Para a Dengue acabar.

Vamos logo tudo mover,
Para o mosquito da Dengue morrer,
Não deixe este danado viver.

Não vamos deixar o mosquito nos picar,
Porque ele pode nos matar.

Vamos todos agora agir,
Para o mosquito da Dengue
De nosso país sumir.


MARIELY:
E, se falamos de poesia, é claro que nós lembramos da nossa mais famosa escritora goiana, o símbolo da poesia de Goiás, da cidade de Goiás.
Essa poetisa, essa grande mulher que foi um exemplo de vida, tanto em sua maneira de ser, quanto através dos poemas que deixou escrito é a nossa querida CORA CORALINA.
E, agora, a aluna TAÍS vai nos apresentar um poema de CORA CORALINA,
O poema: SABER VIVER


TAÍS:

SABER VIVER

Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar"
(Cora Coralina)

MARIELY:
O nosso tema de hoje é aquilo que dá sentido à nossa vida, aquilo que nos torna seres especiais, que nos faz sonhar, que nos faz sentir os mais diversos sentimentos e nos faz perceber que a vida é muito mais interessante que todas as coisas ruins que nos perseguem em nossa realidade...
Tudo isso, e muito mais, é a poesia para nós !!!
E, entre tantos poetas incríveis que nós temos, um que eu admiro muito é o VINÍCIUS DE MORAES.
E, agora, a aluna NAYARA apresenta um poema clássico, que encanta todo mundo, de todas as idades...
É o poema
Soneto de Fidelidade
de VINÍCIUS DE MORAES

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama,

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
(Vinicius de Moraes)


MARIELY:
Nós gostamos muito também dos poemas da Cecília Meireles, como o poema que a NAYARA trouxe:
OU ISTO OU AQUILO

NAYARA E MARIELY

Ou isto ou aquilo

Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo . . .
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
(Cecília Meireles)

VINÍCIUS:
Nós sabemos que a poesia está em todo o lugar...
Até nas brincadeiras, nas festas de rodeio e nas declarações de amor...
Agora, com o aluno LUCAS RICARDO, apresentamos as
QUADRINHAS POPULARES


Lucas
Sete e sete são quatorze
Com mais sete vinte e um
Soletra quem sabe ler
A paixão de cada um

Em cima daquela serra
Tem um caldeirão de ferro
Quem falar da minha vida
Está na porta do inferno.

Atirei meu limão verde
Lá atrás da sacristia
Deu no ouro, deu na prata
Deu na moça que eu queria

Você disse que bala mata
Bala não mata ninguém
A bala que mais me mata
São os olhos de meu bem

Eu pus minha mão na sua
Você a sua na minha
Ficou uma coisa justa
Como faca na bainha.


MARIELY:
Agora, o aluno JOÃO VICTOR TEIXEIRA, vai mostrar para vocês toda a emoção e poesia dos versos de rodeio.


JOÃO VICTOR TEIXEIRA

Hoooo!!!! Morena do cabelo cumprido,
Mais cumprido que se cabelo,
Só o chifre do seu marido.

He morena, se você soubesse
O charme que a loira tem,
Pintava o cabelo de branco
E ficava loira também.

Quando vim da minha terra,
Mudei minha assinatura,
Chapéu preto na cabeça
E trinta e oito na cintura.


VINÍCIUS:
Como nós já falamos, a poesia também está nas músicas que ouvimos...
E agora, para comemorar a importância da poesia em nossa vida...


MARIELY:
Os alunos JOÃO VICTOR TEIXEIRA, e CARLOS AUGUSTO
vão cantar a música:
O MENINO DA PORTEIRA!


VINÍCIUS:
Os nossos parabéns a todos os alunos que se apresentaram!
Muito obrigado a todos aqui presentes: alunos, pais, professores e funcionários!


MARIELY:
O nosso muito obrigada ao grupo gestor do Bartolomeu e, em especial, ao nosso professor
Paulo Sérgio!
Uma boa tarde a todos!